Devíamos todos pensar no BCE, o estripador dos países em crise, sempre que há uma qualquer argumentação sobre a troika, o ajustamento, o memorando, o "bom aluno", o que quer que seja nesta temática. Não digo mais nada, vão ler o post no Aventar.
Também muito actual, mas noutra temática, um post recente no Viagem a Andrómeda levou-me a a este artigo interessante no Amazing Stories sobre o investimento actual no cinema fantástico. Quem me conhece já sabe o quanto me irrita a multiplicação de sequelas e divisão de histórias para permitir trilogias, tetralogias e afins. Já devem saber o quão triste, embora não surpreendido, fiquei quando constatei que o Cloud Atlas ia ser ignorado por tudo o que é prémio de cinema internacional, ainda que tenha sido não só o melhor filme de ficção especulativa de 2012 mas também dos melhor filmes que vi nos últimos tempos. Este artigo comenta - e critica - esta tendência de cinema de consumo / produção em série / descartável em que se está a transformar a produção sci-fi internacional, particularmente a "hollywoodesca". Não concordo no entanto com a desvalorização de tudo o que tem sido feito recentemente a esse nível. Tem havido alguns trabalhos muito bons (como o Inception, lá referido), mesmo a nível de trilogias (Lord of the Rings claro, mas também um bom começo dos Hunger Games). Falta ainda fazer o devido reconhecimento aos novos filmes de superheróis, que têm vindo a mostrar que este género específico permite criar obras relevantes e inspiradoras tal como qualquer outro (aqui faço a óbvia referência ao The Dark Knight, esquecendo o último falhanço, mas também a X-Men: First Class e até The Amazing Spider-Man). De notar que eu gosto de regressar a alguns dos "franchises", como Star Trek ou (a esperança é a última a morrer) quiçá Star Wars, e que não me incomodo com "remakes", o que cansa é quando todo o dinheiro e meios de produção vão para estas coisas e sobra pouco interesse, por vezes até do público, para trabalhos verdadeiramente inovadores.
Por fim, resta-me recomendar um site que descobri recentemente - Open Culture - que é descrito como "the best free cultural & educational media on the web". É um agregador de coisas tão variadas como cursos online de várias temáticas e línguas, livros ou filmes gratuitos, notícias ou artigos de opinião, documentários, etc.. A título de exemplo, deixo-vos a peça em referência ao documentário narrado por Leonard Cohen sobre a religião tibetana e o seu livro dos mortos.
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