Monday, 12 March 2012

Black Swan (2010) by Darren Aronofsky

I finally got myself some quality time to watch Black Swan and I am still overwhelmed by all it made me feel and think. It seems some people say, after watching it, that it is a film about a crazy ballerina. Well, that's at the same time quite correct and also the understatement of the decade.
Black Swan is indeed about this young girl who struggles and gets the part of swan queen on the Swan Lake ballet and then practices and transforms herself into the perfect white and black swan up until the première, when it ends. That is just the skeleton for a couple of hours where one is literally flown through the mindscape of a mentally unstable, eager but naive girl as she gets to know the black swan in her. From the very beginning one understands that Nina is an obsessed perfectionist and dances extremely well. As the story progresses that obsession turns out to be so much more, taking her - and the viewer - into the dark climax that finishes the piece and the film.
Darren Aronofsky did an awesome job with Black Swan, but I must emphasise Natalie Portman's and Mila Kunis' parts. I was left dumbfound at their amazing acting, I don't believe it could have been done any better and they deserve recognition above and beyond all the awards they won or were nominated for.

I recommend watching Black Swan to anyone who likes cinema and specially for those who like films exploring obsession, sacrifice and anguish beyond what is regularly expected.


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Finalmente consegui ver o Black Swan - Cisne Negro - e fiquei esmagado por tudo o que senti e pensei. Há quem diga que é um filme sobre uma bailarina louca e se isso é de facto verdade, não deixa de ser uma observação por demais limitada.
O Cisne Negro é um filme sobre uma rapariga que se esforça ao máximo, consegue obter o papel principal do Lago dos Cisnes e depois treina e investe toda a sua energia de forma a transformar-se no perfeito cisne branco/preto para a estreia. Isto é também simplesmente uma estrutura que é usada para nos levar numa viagem através da mente de uma rapariga instável, ávida mas ingénua, enquanto ela conhece o seu lado lunar e encarna o cisne negro. Desde o princípio do filme percebe-se que Nina, a personagem principal, é uma perfecionista obcecada e uma bailarina exímia, mas a história progride para algo mais do que uma performance, levando-nos a um clímax tenebroso com o qual acaba não só a peça, como também o filme.
O realizador foi fenomenal, e aqui gostava de comentar o excelente uso de efeitos especiais, com moderação, nos momentos certos e com a intensidade e envolvência que permitiram que fossem um complemento e não o foco do filme ou um obstáculo à sua visualização. Mas aquilo que quero acima de tudo enfatizar é o quanto me apaixonei pela actuação de Natalie Portman e Mila Kunis. Ainda estou estupefacto, não me parece haver melhores actrizes para os estes papéis nem é possível melhor performance que a delas.
Recomendaria o Black Swan a qualquer pessoa que goste de cinema, mas em especial, claro, aos que gostam de histórias em que se explora a mente humana, a obsessão, o sacrifício, a sanidade, a angústia.

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